Caso a sua empresa ainda não atue com Risco Sacado, aqui vai uma breve explicação!

O Risco Sacado é uma operação financeira que possibilita a empresa âncora (que é a empresa compradora) realizar a oferta de financiamento de uma nota fiscal ao seu fornecedor, através do caixa próprio ou da utilização do seu crédito com as instituições financeiras, desta forma, alongando seu prazo de pagamento.

Caso você queira entender mais a fundo sobre essa operação, recomendamos essa leitura: Risco Sacado: O que é, como funciona e as principais vantagens!

Agora vamos para a parte principal, como o Risco Sacado pode ser um investimento estratégico para a empresa âncora?

Nesse processo de antecipação a fornecedores, existem duas opções para a empresa âncora, realizar a operação utilizando o valor que está em seu caixa ou fazer esse processo através das Instituições Financeiras.

Com a participação das Instituições Financeiras:

Utilizando uma instituição financeira parceira, existe o que chamamos de rebate, valor que é referente a tarifa cobrada do fornecedor que é destinado à instituição sobre a cessão do crédito realizado através da antecipação.

Neste cenário, a empresa âncora cria um fluxo de caixa mais equilibrado com o alongamento de prazo da nota fiscal emitida, ou seja, mais dinheiro em caixa rendendo.

Desta forma, muitas empresas do setor de engenharia mecânica industrial encontram o equilíbrio de caixa perfeito entre o pagamento de seus próprios fornecedores e o recebimento sobre seus clientes.

Com a utilização do caixa próprio:

Quando não há a utilização de terceiros ou parceiros para a realização do Risco Sacado, ele se enquadra em uma operação realizada através do caixa próprio da empresa âncora.

Neste cenário a empresa que oferta a antecipação tem duas grandes vantagens em realizar a operação:

1° – O alongamento de prazo para a efetuação dos pagamentos permanece sendo um grande diferencial, como citamos anteriormente.

2° – Sem uma instituição financeira nesse processo, é a empresa âncora que determina qual será a taxa descontada do fornecedor, que neste cenário, podemos chamá-la de receita financeira não operacional.

Obviamente que neste caso, é necessário ter um bom senso sobre o valor que será cobrado, já que uma taxa muito alta e muito diferente do restante do mercado, não terá um bom convencimento para os fornecedores.